terça-feira, 27 de outubro de 2009

Solidão: Incapacidade de Amar


Existem três coisas às quais corremos atrás durante toda nossa vida: felicidade, amor e paz interior. Felicidade no final de cada experiência; amor em nossos relacionamentos e paz de espírito. Mas sentimos que estamos fadados ao fracasso.


E por quê? A causa mais provável é porque buscamos essas três coisas fora e não dentro de nós. Sendo assim, a solidão é um estado de alma, um vazio interior, uma insatisfação que muitos buscam preencher externamente, através de bens materiais (carros, roupas, aquisição de uma casa, etc.), trabalho (muitos se tornam workaholics, viciados em trabalho), comida, sexo, jogos, etc.


Daí as queixas mais comuns de pessoas que me procuram por sofrerem de solidão:


"Sou fechado, sério, me isolo das pessoas, não tenho amigos e nem uma vida social;


"Sou casada, mas infeliz em meu casamento, sinto solidão, pois não me sinto amada, compreendida";


"Gostaria de casar, constituir uma família, mas não tenho sorte no amor, meus relacionamentos amorosos não dão certo";


"Tenho tudo: marido bom, filhos saudáveis, um ótimo emprego, mas sinto muita solidão".


Portanto, há pessoas que, mesmo rodeadas de gente, sentem uma solidão profunda.


Há ainda casais que sofrem do que chamo de solidão a dois: apesar de estarem juntos, sentem-se sós, há um vazio, um tédio interminável.


Em muitos casos, por mais que a pessoa solitária busque preencher esse vazio da alma fora, não resolve sua solidão, pois o vazio continua presente. Isso é uma prova do quanto a pessoa está alienada, distante de si mesma, de sua essência divina, de sua verdadeira natureza.


A causa verdadeira de sua solidão, bem como solução do problema é que muitas pessoas ainda não descobriram que estão fechados à vida, ao amor, por ainda estarem presos pelos laços do passado (são vítimas de bloqueios emocionais oriundos de experiências passadas).


Quando a causa da solidão é desvendada, rompendo a barreira da memória que as impedia de entrar em contato com a experiência traumática, causadora de seu sintoma, o processo de cura se inicia.


É importante informar aqui que o autoconhecimento é muito importante, pois auxilia e acelera o processo de cura, equilibrando a estrutura emocional e permitindo que a pessoa supere aquela experiência traumática e desta forma consiga abrir-se para novas experiências.


Nunca é demais lembrar a máxima secular de Cristo "Conhecereis a Verdade e a Verdade Vos Libertará". Sem dúvida alguma, esta frase se aplica perfeitamente ao autoconhecimento e a terapia holística.
A dificuldade de fazer amizade, ou mesmo de se envolver afetivamente é conseqüência do medo da intimidade, da entrega.


Portanto, o medo de se entregar advém do temor de vir a sofrer novamente por ter confiado no sexo oposto. O abandono e a traição são as principais causas que levam as pessoas a não confiarem em ninguém.


Resultado: solidão é permanente estado de déficit de amor. Sendo assim, o desamor por si mesmo e pelos outros diz que essa pessoa é disfuncional do ponto de vista amoroso, ou seja, sua capacidade de dar e de receber amor está comprometida.


Não foi por acaso que Freud, o pai da psicanálise, definiu Felicidade como "sexualidade e sociabilidade naturais, espontânea satisfação pelo trabalho e capacidade de amar".


Neste aspecto, o autoconhecimento e a terapia holística, buscam resgatar nas pessoas sua capacidade de amar, ou seja, ser funcional do ponto de vista amoroso.


Quero finalizar esse artigo com um lembrete às pessoas solitárias: "Se você está sendo ruim consigo mesmo há muito tempo, um pingo de amor faz uma diferença enorme. Experimente e verá"!


ALINE SANTOS: É Jornalista, Terapeuta Holística, Taróloga, Cabalista, Professora, Escritora, Palestrante, e atende nas áreas de Florais de Bach, Fitoterapia, Aromaterapia, Terapia com cristais, Reiki, Cura Prânica e Tarô Terapêutico.
Email- arcanjo.azul@hotmail.com

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