domingo, 24 de outubro de 2010

Tá com dor de cabeça? Sexo pode ser remédio!


Quando as coisas não vão lá muito bem no relacionamento amoroso, uma das desculpas femininas clássicas para não fazer sexo com o parceiro é alegar uma dorzinha de cabeça. Se depender da recomendação de especialistas no tratamento da doença, o argumento vai perder qualquer relevância.

Manter uma boa vida sexual, ativa e prazerosa, é uma ótima maneira de melhorar a estratégia de prevenção da ocorrência de crises de enxaqueca, um dos tipos mais sérios de cefaléia (o nome científico da dor de cabeça). Por isso, a orientação começa a se tornar mais frequente na lista de atitudes que podem ajudar no controle da dor.

O sexo, de fato, propicia benefícios para o organismo que vão além do prazer. A prática regular, por exemplo, diminui o stress, fortalecendo o sistema de defesa do corpo. Sabe-se, afinal, que quanto menos tensão, menor a liberação de hormônios que prejudicam o funcionamento das células integrantes do sistema imunológico.

Dor de cabeça e enxaqueca são doenças que exigem tratamentos diferentes


Ficar só no analgésico prolonga as crises, fazer exercícios e cuidar da alimentação é essencial.

A vontade é arrancar a cabeça fora. Os olhos não agüentam a claridade e a dor insiste em perturbar, prejudicando qualquer tipo de raciocínio e azedando o humor.
A enxaqueca realmente compromete a qualidade de vida dos pacientes , afirma a neurologista Sandra Mathias, do Hospital Bandeirantes, em São Paulo.

Nos Estados Unidos, onde se estudam vários índices de produtividade, chegou-se à conclusão de que ela é um dos principais fatores na queda de produtividade por falta ao trabalhoNuma entrevista exclusiva ao Minha Vida, a especialista descreve com detalhes todos os sintomas e tratamentos do problema, difere o mal da dor de cabeça corriqueira, fala sobre os melhores tratamentos, a prevenção e sobre tudo aquilo que tem potencial para desencadear uma temida crise.

No final, acompanhe ainda uma descrição dos principais tipos de dor de cabeça e identifique qual deles tira você do sério.Existem alimentos que causam dor de cabeça? Não. As pesquisas, no entanto, apontam que alguns deles podem desencadear crises em pacientes com enxaqueca. É o caso dos chocolates, alguns queijos curados, embutidos de carne (salsichas, lingüiças) e glutamato de sódio (o sal utilizado na culinária oriental). Álcool e café também podem causar o desconforto. O que estes alimentos têm de especial?

Eles contêm elementos que interagem com a bioquímica cerebral, alterando a ação de determinadas enzimas e acelerando a metabolização de substâncias chamadas neurotransmissores (como a serotonina). Mas é importante lembrar que casos de crises desencadeadas por alimentos são pouco comuns e afetam só quem é sensível. Enxaqueca é hereditária? Ela é uma dor de cabeça mais forte?

A história familiar favorece o surgimento do problema. Mas só ela não justifica um caso de enxaqueca. Enxaqueca é um dos tipos de dor de cabeça, e não uma variação na intensidade do mal. Há cura para enxaqueca? Não. A enxaqueca é uma doença crônica, que exige o afastamento dos fatores desencadeantes, além do consumo de medicamentos. Mas o tratamento é bastante eficaz na prevenção das crises.

Além de medicações, são indicados exercícios físicos e atenção à estrutura emocional. Qual o efeito dos exercícios no controle da doença? Exercícios físicos estimulam a circulação e a oxigenação sanguínea, propiciando um estado aeróbico no organismo. Isso confirma a teoria da enxaqueca de que as crises possam ser causadas por uma redução de oxigênio cerebral. Além disso, atividade física libera endorfinas, substâncias reconhecidamente benéficas e que têm ação no alívio da dor. E o que a estrutura emocional tem a ver?

A estrutura emocional é a base para o tipo de dor de cabeça mais comum: a cefaléia tensional, geralmente descrita como se houvesse um peso sobre a cabeça. Geralmente, ela aparece mais no final do dia. O estresse emocional e físico é, reconhecidamente, um dos causadores de inúmeras doenças e sintomas, além das cefaléias.

Existem vários tipos de dor de cabeça? Sim. Existem as cefaléias denominadas primárias (como a enxaqueca e a cefaléia tensional) e as cefaléias secundárias, que podem ser desencadeadas por diversas causas, como nevralgias, causas odontológicas, problemas de coluna cervical, glaucoma e infecção de ouvido.
Enxaqueca é sintoma de outros problemas de saúde? Não. Enxaqueca é um tipo de problema de saúde, que deve ser diagnosticada e tratada corretamente.TPM causa enxaqueca? TPM não causa enxaqueca.

Ela, simplesmente, pode desencadear uma crise em mulheres que já sofrem com o problema.Enxaqueca é uma doença incapacitante? A intensidade da dor varia de pessoa para pessoa. Mas, muitas vezes, a dor de cabeça associada a sintomas como náuseas, vômitos e a dificuldade para tolerar a luz tornam o paciente incapacitado para suas atividades habituais.

Nos Estados Unidos, onde se estudam vários índices de produtividade, chegou-se à conclusão de que a crise de enxaqueca é um dos principais fatores na queda de produtividade por falta ao trabalho. Dor de cabeça é uma doença crônica? A dor de cabeça é uma das queixas mais comuns em relação às dores em outras regiões do corpo. Estima-se que até 80% das pessoas apresentam pelo menos um episódio de cefaléia por ano.

Já a enxaqueca, especificamente, é uma doença que pode aparecer em crises repetidas ao longo de anos se não for tratada adequadamente.

Tipos de dor de cabeça:
1. Cefaléia tensional: dor de cabeça mais comum. Caracteriza-se pela dor tipo peso, geralmente acometendo a cabeça toda ou mais localizada na parte de trás da cabeça, irradiando-se para a nuca. Geralmente há contração muscular na região dos ombros. Fadiga, irritabilidade, alterações de sono e de apetite são outros sintomas. Muitas vezes o paciente relata estar passando por alguma situação de conflito ou estresse.

2. Enxaqueca: predominante no sexo feminino. Normalmente, a dor é latejante e sentida de um lado só da cabeça. Náuseas ou vômitos são comuns. É comum ainda a intolerância à luz e a outros estímulos sensoriais, como sons e odores. Alguns sinais, conhecidos como "aura", tendem a antecipar a dor. São, principalmente, de origem visual e incluem escurecimento de parte ou de todo o campo visual ou sensações visuais de luzes ou cintilações.

3. Cefaléia por hipertensão intracraniana: em casos de tumores cerebrais ou hidrocefalia há aumento da pressão no interior do cérebro, que se encontra fechado na caixa craniana. A dor é contínua, e não em crises. Geralmente associa-se a náuseas e vômitos. Pode haver alterações de consciência. No caso de tumores, há sinais e sintomas neurológicos focais relacionados às áreas afetadas no cérebro.

4. Cefaléia por rotura de aneurisma cerebral: é descrita pelo paciente como uma dor muito, muito intensa. A comparação é com uma paulada na cabeça, de instalação súbita e que também pode se acompanhar de náuseas e vômitos. Dependendo da gravidade do sangramento pode ocorrer deterioração neurológica, com piora grave até para coma.

5. Cefaléia pós-raquianestesia: acontece após procedimento anestésico - a raquianestesia. Caracteriza-se por dor intensa na cabeça inteira, podendo se associar a náuseas e vômitos. Caracteristicamente, a dor some quando o paciente permanece deitado com travesseiro baixo e se inicia assim que se levanta a cabeça.

6. Cefaléia por meningite: tem as mesmas características da cefaléia por hipertensão intracraniana, e soma-se a presença de febre e mal-estar generalizado.

Cefaléias secundárias: têm uma multiplicidade de fatores causais:

1. Neuralgia do nervo trigêmeo: caracteriza-se por acometer a área da face sob a inervação do nervo trigêmeo. A dor é descrita como lancinante e persistente, com alguns períodos de alívio. Uma característica importante é a sensibilidade da chamada zona de gatilho: um toque leve em alguns pontos do rosto desencadeia a dor.

2. Dor de cabeça por sinusite: caracteriza-se por ser contínua, tipo peso, sem sintomas associados e que pode piorar quando se abaixa a cabeça.

3. Dor de cabeça por disfunção de ATM (articulação têmporo-mandibular): geralmente, portadores desse tipo de dor têm alterações da mastigação. A dor ocorre nas regiões temporais e pode ser do tipo peso.
Apalpando a ATM notam-se desvios ou alterações na dinâmica do fechamento e abertura da boca. Muitas vezes, o uso noturno de plaquinhas acrílicas, prescritas pelo dentista, resolve o problema. Outras vezes, em casos mais graves, aparelhos ortodônticos ou mesmo cirurgias reparadoras são necessários.

Enxaqueca: Seis hábitos que você deve evitar para não piorar a dor


As causas são genéticas, mas os sintomas podem ser desencadeados pelo estilo de vida.
Por Andressa Basilio

A dor de cabeça parece que já faz parte do nosso dia a dia. São tantas as atividades, os problemas, o estresse e as cobranças que é inevitável sentir, ao final do dia, aquelas pontadas latejantes lá no fundo. Pior é quando essas dores passam a ser constantes e intensas. Aí vem aquela sensação de que a cabeça vai explodir, os olhos ficam sensíveis à luz e a qualidade de vida cai muito.
O nome disso? Enxaqueca. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC), existem mais de 150 tipos de
dor de cabeça. Dentre elas, a enxaqueca é, talvez, a que mais afeta a qualidade de vida dos pacientes. "A enxaqueca é muito mais que uma dor.
Dá a sensação de que a cabeça está enorme, pulsando, martelando ou que o cérebro está sendo pressionado num ritmo enlouquecedor.
Tudo passa a incomodar: a luz é uma tortura, os odores são um sacrifício, os sons transformam-se em ruídos ensurdecedores, o estômago revira e os vômitos são a consequência natural. Esse martírio pode durar dias, num vai e vem de intensidade maior e menor que impede a realização da maior parte das atividades do dia", explica a endocrinologista Ellen Simone Paiva, da Unifesp.
Segundo a SBC, cerca de 30 milhões de brasileiros sofrem com esse problema e, dentre esses, 75% são mulheres. "Muitas podem ser as causas da enxaqueca, desde problemas tensionais, normalmente associados ao
estresse, até resultantes de tumores, aneurismas, medicamentos fortes e até ressaca", ensina a especialista. Uma pesquisa recente publicada na Nature Medicine descobriu que o DNA pode fazer umas pessoas serem mais propícias a ter enxaqueca do que outras.
Tudo por conta da presença de um gene conhecido como Tresk, que faz com que fatores do ambiente ativem áreas do cérebro que controlam a dor, inativando-as. Os especialistas agora estão focados na formulação de um medicamento que ative essa área do cérebro. Quem sofre com a dor insuportável sabe o quanto é difícil ficar simplesmente esperando que ela passe.

Mas, para além dos vários tratamentos para o problema, existem alguns hábitos que quem quer se livrar de vez da enxaqueca, deve abandonar. Confira a lista abaixo:

1. Abuso de analgésicos
Quem abusa de analgésicos para se livrar da dor, ou seja, toma mais de um comprimido por semana corre o risco de alimentar a própria dor. "O analgésico bloqueia todos os mecanismos de defesa natural para combate da dor de cabeça. O uso prolongado e indiscriminado desse tipo de medicamento faz com que o corpo fique dependente do medicamento", explica a neurologista Claudia Klein, especialista do Minha Vida. Em outras palavras, o organismo fica viciado a tal ponto que passa a "produzir" a dor para que o analgésico precise agir. Além disso, o analgésico também impede a produção de serotonina, hormônio neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar e relaxamento, agravando a
dor depois de certo tempo. "Muitas pessoas costumam tomar o analgésico ao menor sinal de dor e, assim, esquecem de tratar o problema. É preciso buscar tratamentos reais com medicação indicada o médico especialista", aconselha Claudia Klein.

2. Má alimentação
De acordo com a neurologista, alguns alimentos devem ser evitados por quem sofre de enxaqueca, como, por exemplo, o aspartame, condimentados, leite e derivados, alimentos cítricos, chocolate e café. "Esses alimentos contêm substâncias que interagem com a bioquímica cerebral do organismo, alterando a ação de determinadas enzimas e diminuindo a quantidade de serotonina, hormônio ligado à enxaqueca", explica Claudia Klein. Além disso, a especialista afirma que pior do que o consumo desses alimentos, é ficar em jejum por tempo prolongado - mais de 4 horas sem comer - ou ter uma alimentação baseada em frituras e doces, por isso, ter um cardápio equilibrado e controlado é uma ótima medida preventiva.

3. Tabagismo
Que fumar é uma bomba para o organismo, todo mundo já sabe. A novidade é que, além de todos os males, a nicotina ainda é associada à alteração da circulação sanguínea e enrijecimento dos vasos sanguíneos, o que, segunda a neurologista Claudia Klein, também pode acabar provocando a enxaqueca. Além disso, um recente estudo norueguês publicado pela revista médica Neurology avaliou 6 mil estudantes e descobriu que o tabagismo, associado ao sobrepeso e ao sedentarismo, triplica as chances de jovens desenvolverem enxaqueca. Os autores disseram não ter ficado claro se esses fatores do estilo de vida provocam a cefaleia ou se eles agem mais como desencadeadores em jovens já vulneráveis. Pelo sim, pelo não, é melhor prevenir e ficar longe do
cigarro.

4. Ser sedentário
Um dos grandes males da população, os hábitos sedentários afetam em muitos aspectos a qualidade de vida. Além de contribuir para o surgimento de obesidade, hipertensão, diabetes e problemas cardíacos, o sedentarismo é uma porta aberta para a enxaqueca. Uma pesquisa conduzida na Suécia demonstrou que pessoas que se envolvem em um programa de atividades aeróbicas apresentam queda significativa na frequência e intensidade das dores de cabeça crônicas e enxaqueca.
O programa de treinamento aplicado na pesquisa consistia em treino de 40 minutos de bicicleta ergométrica praticada três vezes por semana. "A pessoa que sofre de enxaqueca já tem uma produção baixa de serotonina, e os exercícios físicos estimulam a produção desse hormônio. Se a pessoa não fizer nenhum tipo de atividade que compense essa baixa, vai ser difícil reverter o quadro", explica a neurologista Claudia Klein.

5. Consumir álcool
Como a enxaqueca é um problema de origem vascular, cuja dor é provocada pela contração e dilatação dos vasos sanguíneos, o consumo de bebidas alcoólicas pode ser uma opção ruim para quem lida com o problema. A especialista Claudia Klein explica: "As bebidas alcoólicas quando ingeridas em excesso provocam dilatação dos vasos do corpo e do cérebro, o que acaba acentuando o incômodo da enxaqueca."

6. Se render ao estresse
Tudo o que gera estresse e desequilíbrio para o organismo pode agravar a enxaqueca de quem já tem predisposição. Trabalho em excesso, ficar sem comer por muito tempo, nervosismo, insônia ou dormir
pouco, chateação e outros problemas emocionais podem ser uma porta aberta para a dor incômoda. Quem sofre com os dramas do estresse, deve procurar tratamento. Buscar métodos, como massagem e acupuntura, e dar mais valor ao momentos de lazer e relaxamento são atitudes importantes. "A acupuntura é bem eficiente, pois provoca microestímulos que ajudam o corpo a recuperar o equilíbrio de forma natural", garante a neurologista Claudia Klein.
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ALINE SANTOS: É Jornalista, Terapeuta Holística, Taróloga, Cabalista, Professora, Escritora, Palestrante, e atende nas áreas de Florais de Bach, Fitoterapia, Aromaterapia, Terapia com cristais, Reiki, Cura Prânica e Tarô Terapêutico.Email- arcanjo.azul@hotmail.com